Muito se discute no uso intenso do ar condicionado para nós, seres humanos. macaco se protegendo do calorTemperatura ideal, proteção da criança, problemas respiratórios e outras questões que são debatidas aqui no nosso blog. Porém, algumas figuras importantes no nosso dia-a-dia também sofrem com os extremos calores e, algumas pessoas se esquecem de ter um cuidado especial com esses seres vivos. Estamos falando dos animais de estimação, peças importantes dentro do lar de toda a família.
Eles não transpiram, pois não possuem glândulas sudoriparas (que produzem o suor) que nós possuímos, além de serem cobertos por uma grossa camada de pelo todos os dias (imagine você andando de casaco de pele no verão do Rio de Janeiro). O mecanismo da sudorese faz com que a temperatura do organismo diminua. Sem esse recurso, os animais ficam de boca aberta no calor, ofegando, isto é, fazendo com que o ar frio entre e resfrie seu corpo. Quanto mais ofegantes estão, mais calor estão sentindo.
Ar condicionado para animais é indicado?
Tudo usado com moderação é indicado, até mesmo no mundo animal. Cães, gatos, coelhos, macacos e afins também sofrem com problemas respiratórios. Não é só os seres humanos que tem rinite, bronquite, tosse e pneumonia. O ar seco é prejudicial aos amigos de quatro patas. Assim como os bebês, se você tem um animalzinho em casa, prefira um ar condicionado com filtros que absorvam grande parte das bactérias que ficam no ar. Além dos companheiros domésticos, os animais do campo como vacas e galinhas também utilizam de cuidados especiais com os climatizadores de ar.
Qual aparelho usar se eu tiver um animalzinho em casa?
Opte pelo ar condicionado que tenha um sistema de filtragem eficiente e possui a função swing, que distribui melhor o ar e promove uma sensação de brisa. Além de, claro, manter os cuidados básicos com o seu aparelho como fazer a limpeza. É extremamente necessário os donos tomarem cuidados com as diferenças bruscas de temperatura. Nunca fique em lugares fechados com seu cão(ou gato, coelho…) e ligar o ar no máximo, seja ele quente ou frio. Quando submetidos a calor intenso ou situações de estresse, os cães podem não ter condições de perder calor e entram num processo conhecido como hipertermia. O primeiro sinal que o animal precisa de resfriamento é quando se mostra muito ofegante.
No quadro de hipertermia, a temperatura corporal pode atingir até 42ºC, provocando vômitos, coagulação intravascular disseminada, edemas pulmonares, paradas cardíaca e até mesmo chegar ao estado de coma.
Dicas para deixar o ambiente confortável:
- Deixe água fresca no bebedouro. Vá trocando durante o dia.
- Não passeie com o animal nos horários quentes do dia. Além do calor, ele pode queimar as patas no piso. Leve-o para a rua em momentos mais frescos (início e final da tarde) e ande em lugares sombreados.
- Nunca deixe o seu bichinho preso dentro do carro, mesmo se os vidros ficarem semi abertos. O animal pode superaquecer e passar mal. Animais sofrem com o calor
- Se o seu animal for um cão, observe se ele estiver extremamente ofegante num dia quente, dê um banho frio para diminuir sua temperatura. Ou molhe seu corpo para refrescá-lo.
- No caso das aves, deixe uma vasilha rasa com água, para que o pássaro possa tomar banho e se refrescar. A gaiola deve ficar sempre à sombra.
- Pequenos roedores como hamsters podem sentir muito calor no verão. Deixe a gaiola num local fresco, sombreado e arejado durante o dia.
- Se a raça de seu cão pode ser tosada, diminua bastante a pelagem dele durante o verão. Nessa hora é mais importante o bem-estar de seu animal do que a beleza.
- Quem mora em regiões quentes nunca deve optar por raças adaptadas ao inverno (Husky siberiano, Malamute do alaska, Bernese, etc..). Aqui não se trata de “cuidar de bicho como gente” e sim adequar a temperatura ambiente àquela que o animal possa suportar.
- Atenção especial para cães que adoram a água, como os labradores. Eles podem entrar em piscinas para se refrescarem e não conseguirem sair depois, o que causa afogamento