CONSULTORIA E INSPEÇÃO PREDIAL - NBR 16280

Atestamos a edificação para valorizar o patrimônio imobiliário a custos competitivos e atendimento diferenciado.

INSPEÇÃO DE ELEVADORES / LAUDO TÉCNICO

Com experiência de 32 anos em elevadores, a equipe é composta por profissionais habilitados que atendem a todos os fabricantes.

PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DE ELEVADORES

Devem se adequar às normas técnicas de segurança e de acessibilidade vigentes para aumentar o desempenho.

PMOC - PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE

O Ministério da Saúde recomenda a manutenção dos aparelhos de sistemas de climatização artificial em todos os estabelecimentos.

ANALISE E MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR INTERNO - QAI / IAQ

Com experiência de 35 anos em ar condicionado a equipe é composta por profissionais preocupados com sua saúde.

CARTA ABERTA À SOCIEDADE BRASILEIRA

Energia da nação agora é, mais que antes, responsabilidade de todos nós



Estamos muito além de uma circunstancial crise de energia.

O cenário energético restritivo que se apresenta, demonstra que irá perdurar por longo período e demanda uma ampla reforma estrutural através de uma cesta de soluções energéticas, exigindo da sociedade grande esforço e colaboração continuada, haja vista a elevação expressiva das tarifas e a limitação da oferta das fontes tradicionais de energia.

A adoção de uma cesta de soluções energéticas propicia a manutenção do atendimento à sociedade de forma equilibrada, minimiza aspectos de privação de conforto, onde se faz premente a utilização de recursos energéticos de acordo com suas aplicações mais otimizadas.

Nesse viés, a ABRAVA - Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento, por meio de seu Departamento Nacional de Aquecimento Solar - DASOL, entidade com mais de 52 anos, entende que os aquecedores solares são a solução mais indicada e sustentável para o aquecimento de água nas residências e nos mais diversos usos nos setores comercial, industrial e de serviços, pois minimiza impactos sociais e possibilita a liberação expressiva de energia de fontes tradicionais para usos mais nobres e intensivos, uma vez que, como exemplo, cerca de 7% de toda
a energia elétrica consumida no país é utilizada no aquecimento de água para banho, conforme dados do Procel/Eletrobras.

A energia solar térmica, presente no Brasil desde o final da década de 70, produz energia elétrica equivalente (EEE) a 5.404 GWh/ano, de acordo com a IEA-2013 (Agência Internacional de Energia), quantidade superior à geração da termonuclear Angra 1. Ainda de acordo com a IEA, o Brasil é o 4o. no ranking mundial de EEE, mas apenas o 32o. na energia solar térmica per capta dentre 57 países. Essa alternativa atua na redução da ponta de consumo na maior parte do ano, possui tecnologia nacional, usa matérias primas nacionais e gera empregos totais no Brasil, diferente de outras alternativas mais recentemente disponíveis, que dependem 100% de importação de produtos e ou componentes.

À exemplo de muitos outros países, inclusive com índices de insolação bem menores que o Brasil, trata-se de uma real e excelente alternativa renovável para microgeração distribuída, em substituição à eletricidade consumida pelos chuveiros elétricos, merecendo ser incentivada, pois ainda participa com apenas 1,03% na matriz elétrica nacional (2013), e muito próxima da geração eólica de 1,09%, conforme dados da EPE e estudo do Departamento Nacional de Aquecimento Solar da ABRAVA: "Energia Solar Térmica - Participação na Matriz Energética e Contribuições Socioeconômicas ao Brasil" - disponível no endereço: www.dasolabrava.org.br/publicacoes/aquecimento-solar

A ABRAVA apresentou em 2014 propostas concretas ao Governo Federal para ampliação maciça do uso da tecnologia solar térmica no Brasil e expressiva participação na matriz energética, as quais foram recentemente reiteradas em novo Ofício à Presidente da República e aos Ministérios e Órgãos competentes, com os quais se disponibilizou a prestar as contribuições do setor à Nação, quais sejam:

Propostas

1 - A adoção de um amplo programa motivacional e de incentivo para a  aquisição de aquecedores solares de água que possibilitará muitos benefícios à sociedade brasileira:
  • Redução do consumo de energia elétrica dedicado ao aquecimento de água, principalmente em substituição ao consumo do chuveiro elétrico. Em média, para uma instalação residencial, pesquisas demonstram economias mensais superiores a 30% no valor da conta de energia;
  • Redução do pico de demanda de eletricidade na maior parte do ano ao evitar o uso do chuveiro elétrico, concentrado no horário entre 17 e 22 horas, mas sem privação do conforto;
  • Transferência indireta de recursos com consequente aumento da renda líquida para as famílias de menor poder aquisitivo motivada pela redução do consumo e, portanto, do valor da conta de energia;
  • Maior adimplência por parte dos mutuários nos pagamentos de parcelas dos financiamentos dos programas habitacionais e condomínios nas unidades multifamiliares;
  • Geração de empregos distribuída no país e por toda a cadeia de valor do setor.
2 - Novas construções passem a contar com a tecnologia dos sistemas de aquecimento solar de água, de forma a se evitar que o consumo:
  • Implantação compulsória de aquecedores solares em todas as Unidades Habitacionais do Programa "Minha Casa, Minha Vida", atualmente limitada às casas unifamiliares da faixa 1 (renda de até R$ 1.600,00), cuja meta é de apenas 263 mil unidades com aquecimento solar;
  • Programa de motivação e ou determinação de uso dessa tecnologia em programas habitacionais conduzidos pelos governos, assim como nas construções que se beneficiem de recursos governamentais;
  • Privilegiar as aplicações dos aquecedores solares nos programas das concessionárias de energia que se valem dos recursos financeiros do PROPEE, coordenado pela ANEEL, oriundos das contribuições dos consumidores finais inseridas nas contas de energia.
3 - Liberação de recursos e criação de linhas de crédito com taxas atrativas:
  • Linha de crédito específica para aquisição de aquecedores solares de água para pagamento a partir de 36 parcelas com taxas subsidiadas através dos bancos oficiais, pois o valor da parcela mensal a ser paga ficará em valor próximo ou menor que o valor da economia de energia elétrica correspondente;
  • Liberação de recursos do FGTS depositados nas contas dos trabalhadores, com renda inferior à 3 salários mínimos, para aquisição de aquecedores solares de água, uma vez que tais recursos podem ser liberados quando da compra e construção de imóveis.
Assim, a ABRAVA está empenhada em cumprir sua função social de ampliar esclarecimentos e apresentar propostas ao governo e à sociedade sobre a tecnologia solar térmica e seus benefícios, envidando todos os esforços no sentido de fomentar as melhores condições de atendimento à comunidade por meio de suas empresas associadas e profissionais atuantes no segmento.

Uma vez que somos todos usuários de energia, acreditamos que toda colaboração será importante e necessária, de governo, entidades, empresas e cidadãos na condição de consumidores, para atenuar ou evitar medidas mais extremas, neste momento.

São Paulo, Fevereiro de 2015

DASOL - Depto. Nacional de Aquecimento Solar
ABRAVA - Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação
e Aquecimento

Energia elétrica mais cara no DF

nivel baixo do reservatorio da usina hidrelétrica de Furnas em Itumbiara / GO (UOL)


  A escassez de chuvas desde o início do ano e a necessidade de acionamento das usinas termoelétricas para compensar a menor geração hídrica desequilibraram o balanço do setor elétrico. Diante da necessidade de comprar energia para honrar contratos firmados, grandes geradoras tiveram papel determinante para a queda de 29,3% no lucro do período, comparando o intervalo entre julho e setembro de 2013.

  Os números refletem o momento delicado pelo qual passa o setor. Para evitar queda mais acentuada no nível dos reservatórios, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) tem dado prioridade ao uso das usinas térmicas. A contrapartida desse movimento é o déficit hídrico e a elevação dos custos da energia no mercado de curto prazo. Em agosto último, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou um aumento nas. tarifas da Companhia Energética de Brasília (CEB), que atende 962 mil unidádes consumidoras. Os moradores do Distrito Federal pagarão, em média, 18,88% a mais pela energia elétrica. Para estabelecer a nova taxa, de acordo com a agência reguladora, foram levados em consideração tanto o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que regula a inflação, quanto os demais custos da empresa, como a energia comprada de geradoras e os encargos de transmissão.

  Para o coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Elétrica (CEEE) do Crea-DF, Afonso Moura, além da reposição da inflação do período, que representou uma parcela pequena do aumento, o maior fator responsável pela elevação foi o preço da geração de energia, principalmente pelo custo da geração das termelétricas, em conseqüência do baixo nível dos reservatórios.

  Para os clientes de baixa renda, o aumento na conta de luz será de 18,08%. Indústrias conectadas em alta tensão serão majoradas em 19,9%. Na baixa tensão, que inclui consumidores residenciais, comerciais e rurais, a alta será de 18,38%. O reajuste é três vezes maior do que a inflação acumulada nos últimos 12 meses, calculada em 6,5% pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Ainda assim, o aumento foi considerado baixo por especialistas do setor elétrico. "Vale ressaltar que o reajuste médio calculado e autorizado pela Aneel para o Distrito Federal foi próximo de 28%, mas devido a um pedido de deferimento, ou seja, de redução, feito pela CEB, aplicou-se um reajuste menor. A tarifa de energia cobrada pela CEB é uma das mais baixas do Brasil", afirma Afonso.

  Segundo informou a companhia, esse reajuste é previsto nos contratos de concessão das distribuidoras de todo o País. A CEB pondera que, para economizar na conta de energia, o consumidor deve: utilizar equipamentos mais econômicos e de forma racional; evitar equipamentos ligados sem uso, ajustar corretamente o chuveiro elétrico e utilizá-lo no tempo necessário, entre outros (veja quadro).


Economizar energia elétrica e fugir de contas altas
  1. Troque as lâmpadas incandescentes por fluorescentes. Estas duram mais e utilizam menor quantidade de energia;
  2. Não deixe a luz acesa em cômodos desnecessariamente;
  3. Aproveite ao máximo a luz do dia deixando cortinas e portas abertas. Em caso de mesas de trabalho e de leitura, coloque-as próximas às janelas;
  4. Máquina de lavar roupa e ferro de passar consomem bastante energia. Portanto, tente usá-los quando houver bastante roupa acumulada para realizar o trabalho de uma única vez;
  5. Evite deixar aparelhos eletrônicos em stand-by. Apesar de desligados, esse modo pode representar um gasto mensal desnecessário de até 12%;
  6. Regule a temperatura da geladeira no inverno, ajustando o termostato para evitar desperdício de consumo, e não forre as prateleiras para não exigir esforço redobrado do eletrodoméstico;
  7. Quando viajar, desligue a chave geral da casa para não gastar energia com aparelhos desnecessários;
  8. Avalie a possibilidade de instalar um sistema solar de aquecimento de água para abastecer toda a casa;
  9. Utilize fotocélulas - aparelhos que detectam a presença de movimento - em ambientes externos para que as luzes acendam somente à noite;
  10. No escritório, dê preferência a notebaoks, computadores, impressoras, copiadoras e outros equipamentos que consumam menor quantidade de energia.

Tarifa social

  Muitas famílias de baixa renda do Distrito Federal têm abatimento na conta de luz pelo programa "Tarifa Social de Energia". Instituída pela Lei Federal nO 10.238/2002, a tarifa possibilita a redução de até 65% na conta de energia. Mas, para receber o desconto, é preciso que a unidade consumidora seja residencial e a família atente a um dos seguintes requisitos:

  1. Estar inscrita no Cadastro Único (CADúnico) para programas sociais do governo federal, com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo;
  2. Estar inscrita no CADúnico, com renda mensal total de até três salários mínimos e ser portador de doença ou patologia cujo tratamento ou procedimento médico exija o uso continuado de aparelhos, equipamentos ou instrumentos que, para seu funcionamento, necessitam de consumo de energia elétrica;
  3. Receber o benefício de prestação continuada da assistência social que contempla a pessoa com deficiência e o idoso com 70 anos ou mais, e que comprove não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família.

PLD

  A ANEEL analisa o resultado da audiência pública sobre os novos limites para o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) de energia elétrica, que é usado no mercado de curto prazo. Os valores propostos são R$ 388,04 por megawatt- hora (MWh) para o PLD máximo, e R$ 30,26/MWh para o mínimo, a partir de janeiro de 2015.

  O PLD é o preço que as distribuidoras pagam pela energia que têm que comprar fora dos contratos, que possuem preços fixos. Em 2014, o PLD máximo foi fixado em R$ 822,83/MWh. Segundo a agência, no período de 2003 a 2013, o limite máximo do PLD foi atingido em somente duas semanas operativas, em janeiro de 2008. Em 2014, no entanto, o limite foi alcançado em praticamente todas as semanas operativas de fevereiro a maio, caiu em junho e vem subindo desde então, ficando próximo do máximo em setembro.

  Afonso Moura alerta que a situação em todo o País é muito grave, e, há possibilidade de reajustes elevados de tarifas, pelo menos nos próximos três anos. "Pelo comportamento das chuvas nesse início de período, tudo indica que teremos também alguma forma de racionamento já no início do próximo ano", diz.

Fonte: CREA-DF

A importância do sistema de energia alternativo (No-break / Gerador)

Fala-se muito sobre indisponibilidade de energia elétrica e precário fornecimento de eletricidade pelas concessionárias de todo o Brasil. Por isso recomenda-se investir em um sistema de fornecimento ininterrupto de energia.


No Distrito Federal a concessionária que abastece a cidade é a Companhia Energética de Brasília - CEB. Como não se pode confiar 100% no fornecimento de energia da concessionária, o uso de sistemas de backup energético são praticamente obrigatórios. O fornecimento adequado de energia é vital para os equipamentos pois evita danos, além de aumentar a vida útil de seus componentes.

Vejam abaixo algumas notícias ocorridas em um único dia no Distrito Federal:

12:02 - APAGÃO ATINGE VÁRIAS REGIÕES DO DF
O desligamento parcial de duas subestações de Furnas provocou o desligamento de quatro subestações em Brasília, das 6:55 às 7:39. Quase 260 mil unidades consumidoras do DF foram afetadas pela a queda de energia.
22/01/2015 - Band News - JORNAL BANDNEWS FM BRASÍLIA – ADRIANO OLIVEIRA E FERNANDA MAKINO

18:29 - FALTA LUZ EM VÁRIOS PONTOS DO DF
Vários pontos no DF enfrentam neste momento problema de falta de energia. Principalmente Taguatinga, Ceilândia e Sobradinho. Sobre o apagão no Sudoeste, a CEB informou que ainda não foi notificada sobre o caso. Um pouco mais cedo, a subestação que abastece a Asa Norte falhou, deixando moradores sem luz por cerca de 20 minutos.
22/01/2015 - Band News - BANDNEWS FM BRASÍLIA

18:19 - CEB JUSTIFICA QUEDA DE ENERGIA
O desligamento parcial de duas subestações de Furnas provocou falta de luz em quatro cidades de Brasília. Taguatinga foi a mais prejudicada e moradores reclamam de caos. Essa é a terceira vez nos últimos quatro dias que o fornecimento de energia foi interrompido no DF. Em nota, a CEB informou que a queda de energia dessa quarta-feira afetou quase 260 mil unidades consumidoras.
22/01/2015 - Band News - BANDNEWS FM BRASÍLIA

18:17 - QUEDA DE ENERGIA PREJUDICA METRÔ
Devido a problemas técnicos pela falta de energia, o Metrô teve que ser desligado por aproximadamente dez minutos nesta tarde. A companhia informou que o trajeto do trem seguiria com baixa velocidade. Passageiros relataram que toda vez que chove enfrentam problemas com o Metrô.
22/01/2015 - Band News - BANDNEWS FM BRASÍLIA


Energia Solar
Proteja sua família contra acidentes envolvendo instalações elétricas. Faça manutenção periódica e preventiva. Invista em sistemas de geração de energia. Evite os prejuízos inerentes à interrupção do fornecimento de eletricidade. Não fique parado sem poder trabalhar. Não fique no escuro. Aumente a segurança da sua residência e/ou condomínio. Chame um técnico habilitado para fazer uma avaliação em sua rede elétrica. Emissão de laudo técnico e ART. Solicite orçamento ligando para (61) 9993-9155.

Instalação de ar condicionado no apartamento requer cuidados

Um aparelho de ar condicionado é objeto de desejo em dias de forte calor, mas pode se transformar em problema no condomínio se alguns cuidados não forem tomados.

Além de escolher o tipo de condicionador de ar que atenda as necessidades da família e não cause prejuízos na hora de pagar a conta de luz, é necessário tomar precauções e se informar sobre as regras e estrutura do prédio antes de instalar o aparelho no apartamento.

As administradoras de condomínio lembram que, quando nenhum outro apartamento do prédio tem ar-condicionado, é necessário que o interessado comunique o síndico ou a administradora, para que se verifique a viabilidade técnica da instalação e se garanta que a carga elétrica do edifício vai comportar o aumento do consumo.

Se a convenção do condomínio tiver uma cláusula específica que proíba a instalação de equipamentos, é necessário alterar o documento.

Além disso, se o condomínio não tem um padrão previsto para a instalação de equipamentos de ar condicionado, é preciso realizar uma assembleia geral.

Também deve-se lembrar que as instalações ou modificações do prédio não podem alterar ou causar danos à harmonia da fachada.


Fonte: Folha de S. Paulo

Só convenção de condomínio pode regular obrigações condominiais



Uma associação de moradores de um mesmo prédio jamais pode exercer os direitos e deveres de uma associação de condomínio. Isso porque a associação é quem legalmente tem a função de regular as relações entre moradores.

Foi o que decidiu a 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça ao negar provimento a Recurso Especial de proprietários de apartamentos que deixaram de pagar a taxa condominial depois de criar uma associação com atribuições que caberiam ao condomínio, inclusive cobrança das cotas.

O relator do recurso especial, ministro Luis Felipe Salomão, explicou que, em se tratando de condomínio edifício, o legislador promoveu regramento específico, limitando o direito de propriedade, “visto que a harmonia exige a existência de espírito de cooperação, solidariedade, mútuo respeito e tolerância, que deve nortear o comportamento dos condôminos”.

Ainda segundo ele, ao fixar residência em um edifício, é automática e implícita a adesão do morador às suas normas internas, “que submetem a todos, para manutenção da higidez das relações de vizinhança”. Tanto é que o artigo 1.333 do Código Civil dispõe que a convenção de condomínio torna-se obrigatória para os titulares de direito sobre as unidades, ou para quantos sobre elas tenham posse ou detenção.

Na origem, o condomínio do Residencial Flamboyant, situado em Águas Claras (DF), ajuizou ação de cobrança de taxas condominiais contra dois proprietários de imóveis localizados no bloco D. O juízo de primeiro grau julgou o pedido procedente e os condôminos apelaram ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal, que manteve a sentença. No STJ, eles sustentaram que o condomínio não arcava com as despesas comuns do bloco D.

Salomão destacou que a Súmula 260 do STJ estabelece que a convenção de condomínio aprovada, ainda que sem registro, é eficaz para regular as relações entre os condôminos.

“As decisões relevantes de gestão devem ser tomadas no âmbito interno do condomínio, mediante votação em assembleia, facultada indistintamente a todos os condôminos que estão quites.”, destacou Salomão. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.


Fonte: Conjur

Veja os 10 erros mais comuns em reformas hidráulicas e saiba como evitá-los

Dicas ajudam a planejar a obra com mais segurança

Saiba o que fazer para evitar erros na parte hidráulica da sua casa (Fotos: Shutterstock)

Fazer uma reforma exige muita atenção para evitar que erros aconteçam. Nem todo mundo tem conhecimento da parte hidráulica, tubulações, registros e outras coisas que envolvem a parte de água da casa.

Para que você não caia em problemas desconhecidos, o 100 Pepinos separou uma lista com 10 erros que deve ser evitada ao longo da obra. E acredite, são dicas simples que vão te livrar dos pepinos futuros.

Erro 1 – Conversar com o encanador apenas sobre os pontos de água que quer ter em casa (pias, privadas e torneiras), sem entender e verificar como a instalação dos tubos será feita.

As tubulações mal feitas são as principais fontes de problemas com água fria. A má qualidade é muito fácil de esconder, pois os canos ficam embutidos nas paredes. Os pepinos aparecem logo, mas não imediatamente. Portanto é essencial saber quais tubos serão usados na sua casa, por onde vão passar e testá-los antes de fechar as paredes.

Lembrete importante: jamais permita que o encanador fixe tubos de água fria ou faça dobras nos canos usando fogo para derreter o material. Compre as conexões apropriadas.

Exija tubulações de qualidade para a parte hidráulica da sua casa

Erro 2: Só se preocupar com beleza das louças e torneiras.

Contrate um encanador profissional para orientar no projeto e compra das peças. Não adianta ter as melhores louças e torneiras e instalar tudo errado ou comprar a peça inadequada ao uso

Por exemplo, para comprar uma ducha (com aquecimento solar ou a gás) é preciso saber a altura da caixa-d’água até o ponto de instalação porque isso indica a quantidade de ‘m.c.a.’, que é a abreviação de metros por coluna d´água. Na embalagem das duchas, há a indicação de para quantos m.c.a. ela é indicada. Se comprar um modelo incompatível, o jato sairá fraco.

Em apartamentos, quanto mais baixo for o andar, maior é a pressão da água, pois o reservatório fica próximo ao telhado. Se seu apartamento fica 10 metros abaixo da caixa d´água do prédio, isso significa que a pressão será de 10 m.c.a.

Os fabricantes oferecem garantia contra defeitos de fabricação e, nunca, contra defeitos de instalação ou de compra. Fique de olho!

Erro3 : Usar apenas um registro para a casa inteira.
Coloque um registro em cada ambiente onde houver pontos de água (banheiros, cozinhas, área de serviço, etc.). Assim, se houver algum problema você pode fechar apenas o trecho necessário, e não fica sem água na casa toda.

Coloque um registro para cada ambiente da casa que tenha água

Erro 4: Não prestar atenção na marca do fabricante dos tubos e conexões na hora de comprar.

Por mais que todos os tubos pareçam iguais, eles não são. As peças das marcas diferentes podem não se ajustar bem entre si, o que aumenta o risco de vazamentos. Por isso, seja qual for a marca escolhida no início, siga com ela na parte de tubos e conexões para a casa inteira, verificando isso na hora de cada compra. E, claro, prefira materiais com qualidade e certificação.

Erro 5: Guardar os tubos e as conexões de qualquer jeito durante a obra.

Os tubos devem ser guardados sempre na posição horizontal. As conexões devem ficar em sacos ou caixas. O material deve ficar em local sombreado, sem tomar sol direto para não danificar.

Erro 6: Não medir direito os espaços na hora de definir a posição dos futuros pontos de água.

Este é um problema comum com lavatórios e privadas. Não se esqueça de que além do lugar para a própria louça, será preciso deixar espaço para quem vai usar a pia e o vaso sanitário e também para abrir a porta.

Lembre: O vaso sanitário deve ter pelo menos 20 centímetros livres em cada uma de suas laterais.

Erro 7: Deixar o pedreiro fechar a parede antes de testar o encanamento.
Peça para o encanador conferir se há algum encanamento vazando na sua obra nova. Esse teste deve ser feito antes de instalar torneiras, privada e chuveiro e antes de fechar a parede.

O encanador deve colocar um plug para tampar todos os locais de saída de água (onde ficarão torneiras, privada, chuveiro) e abrir o registro deixando-o aberto por 24h. Certifique-se de que a caixa d´água esteja cheia antes de começar o teste. Daí será possível ver se há pontos de vazamento e onde eles estão.

Se tiver encanamento vazando, o encanador deve refazer o trecho usando peças de conexão apropriadas. E peça que ele repita o teste até não haver mais nenhum vazamento. Acompanhe de perto.

Só depois de ter certeza de que a tubulação está boa, sem vazamentos, autorize o pedreiro a fechar as paredes.

Teste as torneiras antes de fechar a parede e evite dor de cabeça

Erro 8: Deixar o encanador instalar pias, torneiras e privadas antes de terminar o acabamento dos pisos e paredes.

Os metais e peças sanitárias (torneiras, misturadores, privada) são os últimos a serem instalados.

Alguns profissionais preferem instalar tudo logo, receber seu pagamento e partir para os próximos clientes. Não permita isso.

A obra de hidráulica tem dois momentos: o primeiro é aquele em que são passados os canos e deixados os pontos de abertura no chão e na parede. Depois disso, o encanador tem que fazer uma pausa, que é quando o pedreiro instala pisos e azulejos ou quando o pintor entra em ação.

Só depois do acabamento de chão e paredes feitos é o que o encanador volta pro segundo momento, que é o de instalar lavatórios, pias, vasos sanitários, torneiras e misturadores.

Você deve pedir que o seu encanador espere até terminar de pintar ou revestir as paredes no seu banheiro ou cozinha. Se não, o risco de estragar as louças caras durante a obra é muito grande, sem falar que essas peças vão atrapalhar o trabalho do pedreiro e do pintor.

Não erre nos tamanhos das tubulações para cada lugar

Erro 9: Não guardar um plano de instalação hidráulica depois da obra.

Os canos não ficam visíveis e logo esquecemos por onde eles passam. O melhor a fazer é ter um projeto ou planta de hidráulica. Se não tiver, peça para o encanador fazer um desenho dos cômodos. Uma forma de garantir a informação é combinar com o encanador e o pedreiro que você vai tirar fotos de todas as paredes e do chão com os tubos aparentes, antes das paredes e piso serem fechados.

Não saber por onde passam os canos é uma limitação ruim. Isso pode trazer problemas na hora de fazer reparos necessários, de decorar ou de fazer reformas futuras dos banheiros ou cozinha.

Erro 10: Esquecer pontos de saída de água para aparelhos e torneiras.

Isso é muito ruim! A cozinha está prontinha com aquele revestimento lindo na parede da pia e você lembra que quer colocar um filtro de água na parede, mas não deixou um ponto hidráulico pra conectar. E agora tem que quebrar tudo – ou ficar sem o filtro!

Pense antes nos pontos de abastecimento que vai precisar. Você quer aquela geladeira com água na porta ou um filtro sobre a pia? Quer alguma torneira no quintal? Planeje. Lembre-se também que a altura de torneiras instaladas na bancada é diferente das torneiras que saem direto da parede. Também escolha antes o tipo de cuba que quer (de apoio, de embutir ou de sobrepor) para não errar essa medida!

É bom conhecer erros para evitar que eles aconteçam na sua casa ou para reconhecer algum que você nem tinha notado.

Fonte: ZAP Imóveis