CONSULTORIA E INSPEÇÃO PREDIAL - NBR 16280

Atestamos a edificação para valorizar o patrimônio imobiliário a custos competitivos e atendimento diferenciado.

INSPEÇÃO DE ELEVADORES / LAUDO TÉCNICO

Com experiência de 32 anos em elevadores, a equipe é composta por profissionais habilitados que atendem a todos os fabricantes.

PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DE ELEVADORES

Devem se adequar às normas técnicas de segurança e de acessibilidade vigentes para aumentar o desempenho.

PMOC - PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE

O Ministério da Saúde recomenda a manutenção dos aparelhos de sistemas de climatização artificial em todos os estabelecimentos.

ANALISE E MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR INTERNO - QAI / IAQ

Com experiência de 35 anos em ar condicionado a equipe é composta por profissionais preocupados com sua saúde.

Síndico, tire vantagem da NBR 16747 - Norma de Inspeção Predial

Foto: Pedro França/Agência Senado

A Norma da ABNT NBR 16747 – Diretrizes, Conceitos, Terminologia, que fornece diretrizes, conceitos, terminologia e procedimentos relativos à inspeção predial, foi publicada em 21 de maio de 2020, visando uniformizar metodologia, estabelecendo métodos e etapas mínimas da atividade.

A Norma se aplica às edificações de qualquer tipologia, públicas ou privadas, para avaliação global da edificação, fundamentalmente através de exames sensoriais por profissional habilitado (somente engenheiro e arquiteto).

No Brasil, temos mais de sete milhões de unidades habitacionais em prédios ou condomínios. Muitos apresentam problemas graves com a falta de manutenção.

Problemas que uma Inspeção Predial realizada por profissional habilitado poderia apontar e evitar, eliminando dessa forma a possibilidade de ocorrerem acidentes, geradores de prejuízos financeiros, danos ao patrimônio e vítimas. Dessa forma, o poder público brasileiro enfrenta o desafio de legislar sobre uma Inspeção Predial obrigatória que minimize os efeitos da falta de cuidados com a edificação e colabore na preservação da vida humana e animal.

Na verdade, o Brasil ainda não adotou uma legislação de abrangência nacional sobre este tema, mas, por causa destes problemas graves na manutenção dos edifícios, tramita atualmente um projeto de lei nacional sobre inspeções prediais. Algumas cidades e estados já se adiantaram e tornaram a inspeção predial obrigatória.

Benefícios da norma da ABNT NBR 16747

A normativa facilitou a realização de inspeções prediais e a elaboração dos laudos técnicos em alguns aspectos. O profissional habilitado, seja o técnico industrial, engenheiro ou arquiteto, responsável pela inspeção pode indicar a necessidade de outros laudos técnicos especializados para complementar o laudo técnico de inspeção predial preliminar.

Dessa forma, o profissional poderá recomendar outros laudos mais detalhados, aprofundando o estudo a respeito de determinado sistema. Por outro lado, também pode não recomendar, evitando o desperdício de produzir um laudo sem necessidade.

LEGISLAÇÃO NACIONAL – PL 6014/2013

Ainda em tramitação na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei nº 6014/2013, do ex-senador Marcelo Crivella, determina a realização periódica de inspeções em edificações e cria o Laudo de Inspeção Técnica de Edificações (LITE).

Situação atual: Aguardando Parecer do Relator na Comissão de Constituição e Justiça e de
Cidadania (CCJC).

CIDADES COM LEIS JÁ HOMOLOGADAS A LEI DE INSPEÇÃO PREDIAL:
  • Balneário Camboriú
  • Bauru
  • Fortaleza
  • Jundiaí
  • Porto Alegre
  • Ribeirão Preto
  • Salvador
  • Santos
  • São Vicente

Inspeção predial: o que você precisa saber sobre a NBR 16.747


Laudo Técnico de Inspeção Predial (LTIP) é o documento que provavelmente todo o síndico já ouviu falar. Também é uma de suas responsabilidades, uma vez que demonstra em que estado de conservação se encontram os sistemas construtivos da edificação e recomenda correções e manutenções a serem feitas. E para melhorar o entendimento dessas demandas, a ABNT publicou a norma que busca padronizar o processo de inspeção predial: é a NBR 16747.

A novidade gera dúvidas em relação às regras vigentes de inspeção predial. Geralmente, cada cidade define como o LTIP será produzido. Em Porto Alegre, por exemplo a Lei Complementar 806/2016 exige, entre outras coisas, que o laudo de condomínios seja apresentado pelo síndico e deve ser renovado a cada cinco anos.

Sendo assim, a nova normativa da ABNT traz mudanças à legislação vigente sobre o LTIP?

O objetivo da norma, segundo o Engenheiro com experiência em condomínios Henrique D’Ávila, é padronizar os parâmetros mínimos da inspeção predial e do laudo, mas a transformação disso em lei quando sendo papel do município. Ou seja, a NBR 16.747/2020 em si não funciona como uma lei. Mas Henrique lembra que já há jurisprudência atribuindo força de lei à normas técnicas quando não há uma lei que regulamente o tema em determinada localidade.

Benefícios da norma da ABNT NBR 16747/2020

A normativa facilitou a realização de inspeções prediais e a elaboração dos laudos técnicos em alguns aspectos. Henrique menciona a possibilidade do profissional habilitado responsável pela inspeção indicar a necessidade de outros técnicos para complementar o laudo preliminar.

Isso acontece, segundo ele, quando é preciso analisar diversos sistemas, por exemplo, cuja especialidade técnica requer profissionais de diferentes áreas da engenharia. O que geralmente não é bem compreendido pelos síndicos que acreditam que o um único profissional seja capaz entregar um laudo completo.

Outro ponto que a ser destacado é o checklist documental presente sugerido, o que pode representar um desafio à condomínios que não possuem todos os projetos e documentos técnicos em mãos. São alguns dos documentos exigidos:
  • Habite-se
  • Alvarás de elevadores
  • Licenças ambientais
  • Relatórios de limpeza e desinfecção dos reservatórios de água
  • Outorga e licença de poço profundo de captação e água

Além disso, a NBR 16747: 
  • Conceitua 25 termos relacionados à inspeção predial;
  • Define as atribuições dos profissionais adequados para a empreitada;
  • Determina os procedimentos da inspeção, incluindo etapas da sua metodologia e os objetivos da inspeção, que incluem: 
    • Levantamento de dados e documentação;
    • Análise dos dados e documentações solicitados e disponibilizados (lista em anexo à norma);
    • Processo de diagnóstico para identificar características construtivas da edificação;
    • Vistorias da edificação, considerando a complexidade das instalações existentes;
    • Classificação das irregularidades constatadas;
    • Recomendação das ações necessárias para restauração ou preservação: sistemas, subsistemas e elementos construtivos da edificação;
    • Priorização das recomendações técnicas;
    • Orientações para avaliação da manutenção e uso;
    • Orientações para redação e emissão do LTIP.

A importância da inspeção predial

Henrique lembra que a inspeção busca contribuir para a gestão da edificação e, “quando realizada com periodicidade regular, contribui com a mitigação de riscos técnicos e econômicos associados à perda do desempenho da edificação”. Ou seja, uma inspeção adequada contribui para a elevar o nível de segurança e protege o bolso da comunidade evitando prejuízos com acidentes.

Ficou com dúvida sobre a inspeção predial e a LTIP? Um primeiro passo é checar se na sua cidade existe legislação regulamentando laudo e inspeção. Sobre questões específicas da normativa, deixe seu comentário abaixo ou entre em contato conosco!

7 coisas que todo síndico precisa saber sobre inspeção predial

Foto: Emerson Tormann

Inspeção Predial é a verificação profissional das condições de manutenção e de uso das edificações. Trata-se de um dos principais conceitos da engenharia que deve fazer parte da rotina do condomínio e do vocabulário do síndico.

Vale a pena destacar que a inspeção esteve, durante muito tempo, associada à reparação e à recuperação de estruturas mais antigas, buscando adequá-las às normas de segurança. É o caso de empresas que, após a avaliação profissional do prédio, são contratadas para consertar anomalias de construção.

Nos dias de hoje, porém, a conversa é outra: a Inspeção Predial está muito mais focada na prevenção de problemas, evitando grandes despesas e dores de cabeça como infiltrações, panes elétricas, problemas hidráulicos e demais imprevistos.

Quer entender melhor sobre o que é, as razões para fazer e outras informações relevantes sobre esse procedimento? Continue a leitura e confira.

O que é Inspeção Predial?

A Inspeção Predial é um procedimento que tem como objetivo avaliar as condições de uma edificação ou do conjunto de instalações. Sendo assim, analisa questões como: segurança, funcionalidade, conservação e condições técnicas.

O profissional que faz essa análise também deve observar as alterações que foram realizadas na construção para garantir que o local esteja seguro e com boas condições de uso. Ao final da avaliação, ele emite um laudo que descreve tudo que foi observado, bem como as correções e manutenções a serem realizadas.

Por que fazer a Inspeção Predial?

Como destacamos, a Inspeção Predial não é necessária apenas para os reparos em estruturas antigas, já que esse é um bom procedimento para a prevenção de acidentes e manutenção das construções. Nesse sentido, além de evitar prejuízos com a perda precoce de desempenho e deterioração acentuada, também pode poupar a edificação de sérios riscos à estrutura.

Por esse motivo, o cuidado preventivo de análise da edificação ajuda a direcionar melhor os investimentos em manutenção e permite ao síndico uma visão detalhada das condições de cada sistema construtivo. Além disso, o profissional obtém uma lista de prioridades para uma manutenção mais eficiente e com investimentos bem direcionados.

Com isso, prejuízos são evitados, pois a prevenção tem um custo menor em relação às medidas emergenciais. Assim, o síndico garante o bem-estar dos moradores com as condições plenas de uso do espaço, além de poder planejar as intervenções com antecedência e fazer a cotação de valores com tranquilidade.

Como é feita a Inspeção Predial?

É importante saber que esse procedimento conta com norma e método que certificam a realização adequada. Entenda melhor como é feito.

Quem é o responsável?

A manutenção e a gestão da edificação são de responsabilidade delegada ao síndico. Para isso, ele deve contratar um profissional habilitado e qualificado — geralmente, técnico industrial, engenheiro ou arquiteto — para a sua realização. É importante ressaltar que a Inspeção Predial não é a Manutenção da Edificação, mas, um critério técnico que auxilia na reabilitação dos sistemas danificados e a elaboração de um plano eficiente de manutenção.

Quando deve ser feita?

O procedimento deve ser realizado de acordo com os manuais das áreas comuns da edificação, levando em conta a periodicidade de cada sistema desde o momento em que o empreendimento é entregue. Para verificar obras e reformas posteriores a entrega, atestando se a construção foi feita em conformidade com o contrato, é recomendado realizar a inspeção predial a fim de constatar que o serviço está aderente ao que foi projetado. 

Antes da edificação completar 5 anos, é importante que seja feita uma nova inspeção bem detalhada para observar a existência de problemas que não foram identificados durante o prazo de garantia. Está análise criteriosa visa preservar o desempenho da edificação e a vida útil de projeto. Isso sem falar dos direitos relativos as garantias.

Após isso, o profissional que fez a inspeção pode indicar a periodicidade de manutenções recomendadas para aquela construção, com base em características como: localização, finalidade do edifício, forma de construção, tempo da construção, etc.

Qual a rotina de preparação?

O primeiro passo para se preparar para a inspeção é reunir todos os documentos e dados da edificação, que serão analisados pelo profissional e comparados com o estado atual. O síndico também deverá relatar todo o histórico do local (anamnese) e apresentando relatórios de manutenção e intervenções realizadas ao londo do tempo. 

Então é bom ter anotadas as informações relevantes sobre obras, reformas, manutenções, formas de uso, limpeza e conservação entre outras.

Após esses cuidados, a equipe multidisciplinar responsável pela inspeção fará a análise detalhada e emitirá um relatório com o que for observado. Os profissionais farão a classificação dos problemas conforme o seu grau de prioridade e transmitirão as orientações técnicas de como proceder. Ou seja, emitindo as recomendações de como proceder para corrigir e/ou reabilitar os sistemas danificados.

O que mais é necessário saber sobre a Inspeção Predial?

Viu como essa ferramenta é essencial na preservação das edificações? Descubra outras informações importantes sobre o tema.

O assunto está cada vez mais em alta

Dedicando-se à análise dos possíveis riscos aos quais as edificações estão vulneráveis e ao atendimento de regras importantes (como as normas da ABNT – NBR 15575, NBR 5674, NBR 16280, NBR 16747), o tópico da Inspeção Predial tem se tornado uma preocupação cada vez mais urgente por parte de síndicos e administradoras.

De fato, o tema tem despertado um interesse crescente na sociedade como um todo, assim como na comunidade técnica e no meio da gestão condominial. Isso porque, essa avaliação possibilita o melhor uso dos imóveis, mais qualidade nas condições de moradia e a prevenção de acidentes — inclusive com vítimas fatais — nas edificações.

A Inspeção Predial é lei em diversos municípios

É fundamental enfatizar que a Inspeção Predial não é apenas uma recomendação informal ou simples bom senso, mas uma questão de legislação.

É importante ter em mente, no entanto, que não há uma lei federal da Inspeção Predial. Estados e municípios têm autonomia para determinar as práticas obrigatórias na sua região.

Porém, vale a pena mencionar que a legislação, de maneira geral, solicita a realização da vistoria profissional do prédio e o posterior Laudo Técnico de Inspeção Predial (LTIP).

Em determinadas localidades, o laudo (que segue a norma ABNT NBR 13752 e NBR 16747) deve ser apresentado na prefeitura ou em órgão indicado pela mesma.

A realização da Inspeção Predial pode ser classificada em 3 níveis

É possível classificar o processo de realização da inspeção em 3 diferentes níveis. Acompanhe:

1° nível — é a fase de identificar e analisar as falhas e anomalias aparentes na edificação;

2º nível — profissionais de diferentes áreas de atuação realizam uma avaliação mais detalhada com o uso de ferramentas e instrumentos específicos. Há, ainda, a análise cuidadosa de documentos técnicos para conhecer a gravidade dos problemas com mais profundidade;

3º nível — na terceira etapa, temos o 2º nível de inspeção acrescido de um estudo ainda mais detalhado da edificação, com o objetivo de notificar as anomalias aparentes e também ocultas. Mais uma vez, há o uso de aparelhos e equipamentos, além de testes locais e laboratoriais.

Há uma variedade de equipamentos e sistemas a serem inspecionados

Dentre os elementos que devem ser avaliados por profissionais na Inspeção Predial, podemos incluir:
  • sistemas de vedação externos e internos;
  • itens estruturais aparentes;
  • revestimentos (inclusive as fachadas);
  • sistemas de impermeabilização, incluindo infiltrações;
  • esquadrias;
  • instalações hidrossanitárias (esgoto sanitário, reuso de água, águas da chuva, água quente e água fria);
  • rede de distribuição de gás GLP;
  • geradores de eleteicidade da edificação;
  • sistema elétrico;
  • elevadores;
  • equipamentos de combate e prevenção de incêndios;
  • para-raios;
  • acessibilidade;
  • impermeabilização de cobertura do condomínio (calhas, telhados, etc).

Existem 4 normas técnicas envolvidas no processo de inspeção

Como já mencionamos, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) regula a realização da Inspeção Predial. São 5 normas envolvidas no processo:
  • NBR 16747: Inspeção Predial - Diretrizes, conceitos, terminologia, requisitos e procedimento;
  • NBR 16280: dispõe sobre a Reforma em Edificações e os requisitos para o sistema de Gestão de Reformas;
  • NBR 15575: aborda o Desempenho de Edificações Habitacionais;
  • NBR 14037: trata das Diretrizes para Elaboração de Manuais de uso, Manutenção e Operação das Edificações, assim como dos Requisitos para Elaboração e Apresentação dos Conteúdos;
  • NBR 5674: regula os requisitos para o sistema de gestão de manutenção, abordando o tópico da Manutenção de Edificações.

Existe uma frequência média para a realização da Inspeção Predial

Como indicamos, o profissional que faz a inspeção pode sugerir a frequência ideal para o procedimento, conforme as variáveis do local. Isso porque, a Inspeção Predial precisa ser realizada de tempo em tempo para garantir a integridade da estrutura e a segurança de moradores e funcionários do condomínio.

Apesar disso, é possível calcular uma periodicidade média que síndicos e administradoras devem ter em mente, relacionada com a idade da edificação em questão. Confira:
  • condomínios e edifícios com até 20 anos de existência — é possível realizar a inspeção a cada 5 anos;
  • condomínios e edifícios com 20 a 30 anos de existência — a recomendação é fazer a inspeção a cada 3 anos;
  • condomínios e edifícios com 30 a 50 anos de existência — o ideal é realizar a inspeção a cada 2 anos;
  • condomínios e edifícios com mais de 50 anos de existência — a inspeção deve ser realizada anualmente.
  • A inspeção pode verificar diferentes graus de risco nas edificações
  • A depender do nível do problema ou anomalia apresentados pela edificação, os graus de risco podem ser classificados da seguinte maneira:
  • grau crítico — é o nível mais grave de problemas estruturais. Aqui, os danos podem representar até mesmo risco à saúde das pessoas que moram ou frequentam o local. Há grande depreciação do imóvel e ações imediatas são necessárias;
  • grau regular — há danos consideráveis (mas não drásticos) na estrutura da edificação. Recomenda-se algumas ações corretivas a curto prazo;
  • grau mínimo — acontece quando os problemas identificados não se repetem e/ou não oferecem riscos à estabilidade e segurança de todos. Nessa situação, o recomendado é fazer intervenções e planejar ações a médio prazo.

Inspeção Predial é diferente de vistoria

É importante entender que inspeção e vistoria são diferentes, apesar de estarem relacionadas. Isso significa que a Inspeção Predial é um tipo de vistoria, que inclui a avaliação dos sistemas, elementos e equipamentos de uma edificação. Por esse motivo, o procedimento também é chamado de Vistoria do Check-Up.

Por outro lado, existem diferentes tipos de vistorias além da que verifica a procedência predial, por exemplo: vistoria cautelar de vizinhança, vistoria de entrega e recebimento da obra e vistoria para locação e venda.

Em suma, além dos benefícios óbvios, a Inspeção Predial fornece uma visão estratégica e sistematizada do condomínio ao síndico. Auxilia na tomada de decisões e fornece todos os elementos necessários para uma previsão orçamentária bem fundamentada. Afinal de contas, o processo envolve uma equipe com profissionais de diferentes áreas que realizam um verdadeiro diagnóstico da saúde do edifício.

Texto adaptado por Emerson Tormann de Group Software

Quanto custa uma inspeção técnica predial?

Foto: Emerson Tormann

Quem administra prédios precisa ficar por dentro de quanto custa uma inspeção técnica predial. Isso porque essa é uma exigência que precisa ser realizada de tempos em tempos nos prédios.

Ela é realizada para avaliar uma série de situações que podem comprometer a estrutura. Ela pode incluir desde a avaliação das instalações hidráulicas e elétricas, até o sistema de combate a incêndio e Sistema de Proteção contra Descargas Elétricas (SPDA).

Uma vez que todos os pontos obrigatórios são analisados, o especialista emite um relatório especificando as condições do prédio. Alguns estados, onde há legislação que obriga a inspeção predial periódica e costuma não realizar esse tipo de inspeção, pode acabar pagando multas pesadas a administração local.

Fatores que você precisa levar em conta para saber quanto custa uma inspeção técnica predial

Para saber quanto custa uma inspeção técnica predial, antes é preciso levar em conta os principais fatores que são considerados na formação de orçamento para esse tipo de serviço, entre os principais estão:

Quantidade de laudos

O primeiro item que precisa ser levado em consideração é a quantidade de laudos. Isso interfere diretamente no orçamento.

De maneira geral, quanto mais sistemas você incluir na inspeção. mais em conta vai sair o preço final do laudo. Isso porque cada laudo realizado individualmente custa bem mais caro do que pedir vários de uma vez.

Uma única avaliação, de apenas um aspecto da estrutura, custa entre R$ 3.000 e R$ 9.000, dependendo do tipo. Agora, se você solicitar todos os laudos necessários, em média cada um sai no valor de R$ 1.600 a R$ 4.800 por sistema

Vamos supor que você precise analisar a parte elétrica, hidráulica, estrutural, para-raios, AVCB, PPra e gás. Ou seja, sete laudos, e que cada um deles custe em média R$ 4.800. A conta ficaria da seguinte maneira: 7 x 6.800 = 33.600. Ou seja, você teria que pagar cerca R$ 33.600.

Quantidade de especialidades que o profissional precisa exercer

Outro ponto importante é em relação a quantidade de especialidades que o profissional terá que usar durante a inspeção predial. Se ele tiver que usar mais de uma especialidade, será acrescentado o valor de 35% aproximadamente sobre o valor total do processo.

Isso porque a avaliação será mais complexa e irá envolver um trabalho mais minucioso por parte do profissional. Vamos supor que o seu prédio tenha tido um orçamento de R$ 5.000 apenas para uma especialidade.

Contudo, de última hora você perceber que o profissional terá que avaliar outro aspecto e assim usar mais uma especialidade. A conta ficaria da seguinte maneira: 5000 + 30% = 6500
Isso quer dizer que a inspeção predial ficaria no valor de R$ 6.500.

Hora técnica conforme o Conselhos Profissionais

Outro fator que deve ser levado em consideração é a hora técnica segundo conselho profissional, seja CREA, CAU ou CRT. Em geral as autarquias profissionais costumam publicar uma tabela sugestiva de honorários que podem ou não entrar no cálculo.

Os sindicatos e associações de técnicos industriais, engenheiros e/ou arquitetos também fazem menção as tabelas de honorários. A mais famosa é frequentemente atualizada pelo IBAPE - Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia.

Além disso, o valor dos serviços vai depender diretamente de cada profissional e sua experiência. Contudo, a grande maioria dos especialistas em engenharia que realizam esse tipo de serviço se baseiam nessas informações para ter uma base de quanto cobrar.

Logo, para saber quanto custa uma inspeção técnica predial é necessário buscar essa tabela. Em média, a hora técnica desse especialista varia entre R$ 280 e R$ 430. Na tabela, será indicado tanto o valor como a quantidade média de horas gastas para a realização do procedimento.

Vamos supor que para um prédio de três pavimentos com 500 metros de área construída, o tempo médio para a realização da inspeção predial é de 12 horas, e que o valor por hora seja de R$ 360. A conta ficaria da seguinte maneira: 12 x 290 = 4320. Logo, para conseguir fazer a inspeção você teria que desembolsar cerca de R$ 4.320.

Tempo de existência do prédio

Sim, a idade do prédio também interfere diretamente na formação de preços para inspeção predial. Geralmente, prédios com até 30 anos de idade seguem o valor tabelado.

Contudo, para aqueles que tem mais de 30 anos é acrescentado aproximadamente 15% ao valor, a cada 5 anos que ultrapassem esse limite. Usando o orçamento anterior como base, vamos supor que o prédio em questão tenha 40 anos. Nesse caso, será necessário acrescentar 30% ao valor de R$ 4.320. Ou seja, 4320 + (4320 x 0,2) = 5184. O orçamento final iria ficar cerca de R$ 5.184.

Deseja orçamento para emitir uma inspeção técnica predial?

Dicas para garantir uma inspeção predial de qualidade

Além de saber quanto custa uma inspeção técnica predial, é importante tomar alguns cuidados para garantir que esse serviço seja realizado com qualidade. Confira!

Verifique se o profissional e a empresa possuem registro em conselho profissional

Um dos cuidados mais importantes é verificar se o profissional que está oferecendo o serviço de inspeção possui registro profissional e é habilitado para realizar o serviço. É esse cadastro tem por objetivo garantir a legalidade do serviço permitindo a ambas as partes estarem respaldados por lei.

 Além do fato de evitar contratação de pessoa não habilitada, o que incorreria em exercício ilegal de profissões técnicas de engenharia e arquitetura colocando em dúvida a qualidade do serviço. Especialistas são profissionais que realmente têm conhecimentos necessários para desempenhar atividades de inspeção e confecção de laudos técnicos. 

Tenha em mente que essa inspeção poderá identificar pontos que precisam ser melhorados ou corrigidos nas diferentes estruturas e sistemas construtivos do seu prédio. Por conta disso é tão importante contar com um profissional habilitado.

Procure quem já tem experiência

Mais uma dica para garantir uma inspeção de qualidade é procurar alguém que já tenha experiência nesse tipo de procedimento. Assim você terá uma garantia maior de um trabalho de qualidade.
Inclusive, é indicado solicitar ao profissional referências de outros prédios que passaram pela inspeção.

Cuidado com valores muito abaixo do praticado no mercado

Mais uma dicas para garantir uma inspeção de qualidade é tomar cuidado com valores muito abaixo do padrão de mercado. Os honorários dos técnicos industriais, engenheiros e arquitetos que realizam inspeções são tabelados, e mesmo variando de Estado para Estado mantém uma média.

Por conta disso, é importante desconfiar de valores muito baixos ou promoções. Eles podem esconder falta de experiência ou trabalho incompleto e de má qualidade. O ideal é investir um pouco mais, e ter a garantia de um serviço de qualidade.

Agora que você sabe os fatores que geralmente são levados em consideração para o orçamento desse tipo de serviço, será mais fácil saber quanto custa uma inspeção técnica predial. Aproveite e coloque as dicas acima em prática para garantir um serviço de qualidade e que realmente caiba no seu bolso.

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Texto adaptado de Chronoshare por Emerson Tormann

Entenda como escolher disjuntor elétrico para seu projeto



Várias etapas envolvem a execução dos projetos arquitetônicos. A composição da parte elétrica é uma das mais importantes porque interfere na qualidade de vida e na segurança das pessoas. Nesse sentido, cabe ao profissional responsável planejar cada detalhe, bem como definir os recursos e produtos que serão utilizados.

O disjuntor elétrico é um dispositivo fundamental em qualquer instalação e precisa ser escolhido com cuidado. Para falar sobre o assunto e ajudar você a encontrar o modelo ideal, convidamos a Gerente de Produto de Proteção Elétrica Ariana Pimentel Marcondes para contribuir com este artigo.

Acompanhe e aproveite para sanar suas principais dúvidas!

O que é um disjuntor elétrico e para que serve?

Trata-se de um dispositivo eletromecânico que atua como um interruptor automático. Ele tem como função proteger a instalação elétrica contra possíveis danos causados por curto-circuitos e sobrecargas elétricas. Assim, caso ocorra uma falha de sistema ou de rede, o disjuntor elétrico impedirá problemas de aquecimento e até situações mais graves, como incêndios.

Há, também, dois dispositivos que, aliados ao disjuntor elétrico, representam uma espécie de combo que oferece três tipos de proteção (trio da proteção) a uma residência.

O primeiro é conhecido como dispositivo diferencial residual (DR) e sua finalidade é proteger as pessoas contra choques. Ele mede quanto de corrente entra e sai e, caso haja uma diferença muito grande, desarma. Essa corrente pode escapar em qualquer lugar, como um fio de chuveiro.

O corpo humano se contrai ao receber um choque. Uma descarga elétrica muito grande pode causar consequências graves, pois, nesses casos, a pessoa não consegue nem se desconectar da fonte causadora. Então, quando a diferença da corrente chega a 30 miliamperes, que é o máximo que uma pessoa suporta, o DR desliga o circuito elétrico para proteger a vida.

O outro dispositivo é o DPS, que tem como função proteger os equipamentos. Ele é conhecido como dispositivo de proteção contra surto e sua função é pegar a descarga atmosférica, que tem picos muito altos em um curto intervalo de tempo. Também é ligado ao aterramento, portanto, quando vem um pico muito forte, ele muda e joga para o fio terra. Isso evita que aparelhos, como televisão, computador e eletrodomésticos, sejam afetados.

Todos os dispositivos — disjuntor, DR e DPS — estão previstos em normas para instalar em quadros de residências, porém, não há uma fiscalização quanto a isso. Em edifícios, o ideal é ter um DPS para o apartamento e outro para o prédio a fim de garantir a proteção em camadas.

Qual é a importância desses dispositivos?

Os dispositivos são fundamentais para proteger os circuitos elétricos, os equipamentos e, principalmente, as pessoas. Um DPS, por exemplo, custa em torno de R$300 a R$400, o que não é um custo muito alto em comparação aos benefícios que proporciona.

É preciso considerar que qualquer coisa que utilize tomadas está sujeito a problemas em tempos chuvosos. Portanto, compensa investir em soluções que possam minimizar ou até mesmo evitar riscos ao patrimônio e à vida humana.

O DR também protege os animais. Assim, cachorros que adoram roer fios, por exemplo, ficam protegidos contra choques elétricos. Em alguns lugares esse dispositivo pode ser encontrado pelo nome IDR e custa em torno de R$200.

Quanto ao disjuntor, é importante destacar que ele também contribui para processos de manutenções preventivas. Afinal, quando o eletricista precisa trocar uma tomada, por exemplo, ele desliga o dispositivo no quadro antes de fazer a intervenção. Se não houver disjuntor, não tem como fazer a substituição da tomada.

Por que dimensionar os disjuntores corretamente?

Um disjuntor elétrico mal dimensionado pode trazer desde pequenos desconfortos até riscos mais graves. Por isso, é fundamental garantir que a instalação seja adequada ao projeto e faça com que o dispositivo funcione corretamente.

Disjuntor subdimensionado

Nessa situação, o dispositivo ficará caindo toda hora. Isso trará muitos incômodos às pessoas, já que um simples banho poderá fazer com que o disjuntor desarme. Se o chuveiro em questão consumir 32 amperes e o disjuntor for de 20, é bem provável que o circuito elétrico seja desligado quando passar de 20.

Disjuntor superdimensionado

Essa situação é mais perigosa porque significa que o sistema elétrico da casa não está preparado para receber a corrente. Como consequência, há maior risco de incêndio devido ao superaquecimento dos fios.

Usando o mesmo exemplo do chuveiro de 32 amperes: se o dispositivo for substituído por um de 63 amperes, é provável que os fios não suportem a corrente exigida. Isso pode fazer com que a parte de cobre aqueça e a de plástico derreta, resultando em um curto-circuito que faça tudo pegar fogo.

O que considerar ao escolher um disjuntor?

Atualmente, todos os disjuntores do Brasil que estão dentro da norma residencial devem apresentar o selo do INMETRO — caso contrário, não têm validade. Logo, é crucial procurar o selo nacional nos produtos, visto que um modelo que protege no Brasil é capaz de garantir proteção às residências localizadas em qualquer região.

Fabricante

O consumidor deve avaliar o histórico dos fabricantes na área elétrica. A Schneider Electric, por exemplo, é líder mundial dentro desse setor e vende disjuntores para o mundo todo. Seus produtos e soluções passaram em testes de qualidade em diversos lugares.

Preços

É importante considerar o custo-benefício dos modelos antes da compra. Como em muitas situações, produtos mais baratos nem sempre são adequados à finalidade que você deseja. Em todo o caso, vale ficar de olho na qualidade das opções para não cair em ciladas por conta de preços.

Tipos

Hoje, os disjuntores são todos termomagnéticos, ou seja, contam com duas proteções: uma térmica e outra magnética. Isso permite que as tecnologias sejam combinadas nos dispositivos.

A proteção térmica, quando liga o motor na corrente de partida, tem um sistema que desarma correntes por longos períodos que estejam acima dos níveis dos disjuntores. Já a proteção magnética serve para picos de correntes maiores. Assim, desarma correntes muito altas em um curto espaço de tempo.

Cabe destacar que muitas linhas de disjuntores desenvolvidas para ambientes residenciais apresentam o fechamento rápido — é mais seguro porque mantém possíveis faíscas contidas dentro do dispositivo. Portanto, se o objetivo é proporcionar maior segurança, vale a pena optar por itens que tenham esse diferencial.

Como incorporar os disjuntores à decoração?

Esse tipo de dispositivo geralmente não aparece, mas há linhas de quadro com visual diferenciado para facilitar a harmonização do produto com o estilo de decoração do ambiente. Alguns modelos, por exemplo, apresentam acabamento italiano, com uma estética europeia bem interessante.

No Brasil, a Schneider Electric trabalha com versões nas cores branca e fosco (um pouco cinza). Embora possa ficar visível para ser manipulado por adultos, o disjuntor não deve ser instalado em um local de fácil acesso para crianças. Esse cuidado é fundamental para garantir a segurança dos pequenos e de toda a família.

Para ter sucesso tanto na escolha quanto na instalação dos dispositivos, é importante contar com fornecedores de qualidade e com o serviço de um profissional competente. Afinal, com eletricidade não se brinca!

Agora você está por dentro das principais funções do disjuntor elétrico e pode ir em busca do melhor modelo para diferentes necessidades. Lembre-se de que produtos de qualidade fazem toda a diferença no resultado de um projeto, porque conseguem aliar beleza, funcionalidade e proteção em um único item.

Fonte: https://blog.se.com/br/eletricistas/2018/02/06/como-garantir-qualidade-e-seguranca-na-aquisicao-de-materiais-eletricos-de-sua-obra-2/

 

Cuidados com o ar-condicionado. Equipamento traz conforto, mas não relaxe com a limpeza do aparelho



Equipamento traz conforto, mas não relaxe com a limpeza do aparelho. Conheça a palavra de especialista sobre o assunto.

 
Nos dias mais quentes do ano, só o ar-condicionado é capaz de proporcionar uma sensação de bem-estar para podermos desempenhar nossas atividades. Muita gente depende do equipamento para trabalhar, estudar ou conseguir dormir melhor. Mas, ao mesmo tempo em que se torna cada vez mais necessário para o cotidiano, o ar-condicionado exige cuidados em sua utilização e também com sua manutenção, de modo a não causar problemas de saúde.
 
A médica Judith Arruda (foto abaixo), Presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia Regional Ceará (Asbai-CE), orienta que "o ar-condicionado deve ter seus filtros limpos regularmente e também que haja uma limpeza diária no ambiente em que ele está instalado. A limpeza dos filtros e do ambiente, portanto, são realmente os pontos de maior relevância", alerta a especialista.

Entre as enfermidades que podem acometer as pessoas, em razão da má utilização do ar-condicionado, estão a asma, a rinite, a faringite, o resfriado e a gripe. Portanto, toda precaução é necessária para que o aparelho, ao invés de trazer conforto, não comprometa a saúde. Nesta entrevista para o Diário do Nordeste, a médica Judith Arruda traz mais detalhes sobre os cuidados com o ar-condicionado em nosso dia a dia.
 
Diário do Nordeste: Que enfermidades podem acometer as pessoas, em razão de um ar-condicionado que não é limpo adequadamente?
 
Judith Arruda: Um ar-condicionado que não é limpo adequadamente pode acumular ácaros, bactérias, vírus, fungos, polens e partículas de poeira, podendo desencadear crises alérgicas respiratórias, como a asma, a rinite, a faringite ou a laringite, e também causar doenças infecciosas associadas a esses agentes, como a sinusite, o resfriado, a gripe e até a pneumonia.
Em relação à temperatura do equipamento, que cuid-ados devem ser tomados?
As temperaturas muito baixas podem ser prejudiciais às vias respiratórias e podem desencadear tosse seca, ressecamento nasal e na faringe e até crises de asma, principalmente em indivíduos alérgicos. O ideal é manter a temperatura entre 22° e 26° C, pois o mormaço e o calor excessivos também podem desencadear sintomas e crises respiratórias.
 
Para quem precisa passar muito tempo dentro de ambientes com ar-condicionado, que medidas podem ser tomadas para minimizar esse fato?
 
O ideal é ingerir 2 a 3 litros de água por dia, usar soro ou gel hidratante nasal 2 a 3 vezes ao dia, manter o filtro e o ambiente limpos, a temperatura agradável, abrir as janelas e permitir a entrada dos raios solares pelo menos uma vez ao dia, além de usar, na limpeza do ambiente, produtos que não tenham cheiros muito fortes.

Em estabelecimentos comerciais, os cuidados com a manutenção do ar-condicionado devem ser os mesmos?

Gostaria de chamar atenção para os ambientes que aglomeram muitas pessoas, como shopping centers, escolas, cinemas, bancos, instituições públicas, transportes, entre outros, e lembrar do potencial risco de contaminação em massa caso não haja uma limpeza adequada dos dutos de refrigeração desses aparelhos afetando principalmente os alérgicos, os idosos e as crianças de tenra idade. O uso do ar-condicionado, quando feito com os devidos cuidados, pode melhorar muito a qualidade de vida dos pacientes, pois o aparelho tem a função de filtrar o ar e deixar o ambiente com uma temperatura agradável e refrescante. Nunca usar temperaturas muito baixas, principalmente no calor excessivo, para evitar o "choque térmico".
 
Saiba mais:

. Limpe os filtros e troque-os quando necessário: a limpeza desses componentes é uma importante etapa da manutenção, fundamental para que a poeira não retorne ao ambiente por meio da recirculação do ar;
. Higienize o aparelho: recomenda-se que, a cada 2 ou 3 meses, uma empresa especializada em manutenção de equipamentos de ar faça o procedimento. O técnico deve ter todos os cuidados ao efetuar a operação;
. Verifique o gás refrigerante: o técnico deve checar se ainda existe gás refrigerante em quantidade suficiente. Se não houver, algumas possíveis consequências são o superaquecimento do compressor ou problemas no funcionamento;
. Limpe a unidade condensadora: a manutenção da unidade condensadora precisa ser realizada de 6 em 6 meses, por técnico especializado;
. Mantenha o ar-condicionado sempre em temperatura equilibrada: o frio excessivo pode causar desconforto e até problemas de saúde. Nessa condição, o corpo tende a gastar mais energia com a temperatura interna, sugando mais energia das células de defesa e reduzindo a imunidade;
. Atenção: nunca use adaptadores ou extensões para ligar seu produto à rede elétrica, pois além de causar danos ao aparelho, isso pode provocar um incêndio. Evite também aberturas constantes de portas e janelas para não comprometer o desempenho do equipamento.

Fonte: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/projetos/servicos/cuidados-com-o-ar-condicionado-1.2172383